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Energia limpa tem impacto no PIB de municípios do Nordeste

usina de painéis solares
usina de painéis solares
Instalação de painéis solares aumenta arrecadação de impostos em Tabocas do Brejo (BA) – Foto: Rita Martins/Agência Notícias IBGE

Com a crescente participação das energias eólica e solar, a matriz energética brasileira vem se tornando cada vez mais sustentável. Conforme mostra o Balanço Energético Anual da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Nordeste vem se destacando ao concentrar cerca de 80% das torres eólicas do país, além de incontáveis placas de captação de luz solar (fotovoltaicas).

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O interessante é que, antes mesmo de começar a gerar esse tipo de energia, a implementação de infraestrutura já começa a alterar significativamente a rotina das cidades, ao modificar o uso da terra, gerar empregos locais e atrair investimentos em serviços para as turmas de trabalhadores.

É o caso de Gentio do Ouro e Tabocas do Brejo Velho, na Bahia. As duas cidades têm várias coisas em comum: ambas ficam no interior do estado, próximas à fronteira com Pernambuco, são consideradas pequenas (com 11,2 mil e 12,5 mil habitantes, respectivamente) e tinham economias totalmente baseadas na agropecuária até 2015.

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Em 2016, porém, as coisas começaram a mudar. Com investimento pesado na indústria local para a construção de equipamentos e instalações eólicas, Gentio do Ouro viu sua participação no PIB nacional subir da 4.496ª para a 2.491ª posição entre os municípios do país.

Já em Tabocas do Brejo Velho, a instalação de painéis solares provocou maior arrecadação de impostos sobre importação, o que também alterou a dinâmica econômica do município, pulando da 3.986ª para a 2.432ª posição no ranking nacional.

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“Os casos de municípios como Gentio do Ouro e Tabocas do Brejo Velho são reflexo do aumento da importância das fontes eólica e solar na matriz energética e dos investimentos que estão sendo realizados nestes segmentos no país”, explica Luiz Antonio de Sá, técnico da gerência de Contas Regionais do IBGE.

Ainda segundo o técnico, em 2016, as usinas eólicas eram a terceira principal fonte energética da Bahia, atrás das hidrelétricas e termelétricas. Mas, em 2017, elas passaram a ocupar o primeiro lugar no ranking estadual.

ODS 7: energias renováveis e limpas

Na revista Retratos nº14 (dez. 2018), a série sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) discutiu o ODS 7: energias renováveis e limpas. A entrevista foi com os técnicos do IBGE responsáveis pela articulação desse ODS no Brasil, Michel Lapip e Flavia Cahete.

Eles explicaram que o desafio do ODS 7 é fazer a transição para uma economia com mais acessibilidade à eletricidade, porém com um maior uso de fontes renováveis.

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De acordo com os técnicos, a matriz energética brasileira já é baseada em energias renováveis e limpas, como a produzida em hidrelétricas, a partir de biomassa (cana de açúcar) e a eólica.

Porém, no país, boa parte das emissões de gases de efeito estufa ainda vem da produção de energia, como a gerada a partir de petróleo e derivados, lenha e carvão.

Fonte: Agência IBGE

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