A pandemia tem colocado o setor industrial em uma posição bastante delicada e nem todas as indústrias estão preparadas para a realidade pós-pandemia.
As empresas estão lutando para aguentar este momento de crise e recessão nunca visto antes na história do país e do mundo.
A confiança da indústria apresenta hoje o pior nível desde o início da pandemia, segundo a FGV devido ao pessimismo para os próximos meses.
Quem vai sobreviver?
Não é porque a empresa está crescendo e teve um boom de vendas durante a pandemia que garante tranquilidade. Pois, ao mesmo tempo, atender a uma alta demanda sem planejamento, organização e redução de quadro de funcionários, a gestão estratégica tem que ser criativa para realizar as mudanças estruturais e organizacionais para não meter os pés pelas mãos.
Portanto, esse tipo de gestão é mandatória e ainda mais importante para os setores mais afetados. Contudo, aquelas indústrias que tiverem a gestão avessa às mudanças, inovações e pensamento estratégico, vai ter uma realidade mais desafiadora na realidade pós-pandemia.
Maior produtividade na realidade pós-pandemia
A premissa para a nova realidade pós-pandemia é se reinventar. Portanto, deve-se investir em tecnologia, agilidade e flexibilidade para atender um mercado que começará a se abrir com diferentes exigências de qualidade e mais atento aos processo produtivo.
Dessa forma, manter o controle durante todo o processo, com mais atenção à rastreabilidade e planejamento para manutenções da planta industrial sem a necessidade de intervenção manual ou paradas por longos períodos serão pontos básicos que devem ser implantados neste momento.
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Competitividade na realidade pós-pandemia
A fim de manter a competitividade na nova realidade pós-pandemia, com a alta do dólar e a economia global se recuperando, torna-se mandatória a realocação de recursos e investimentos para redução de custos.
Segundo CNI, por meio da elaboração das “Propostas para a retomada do crescimento Econômico“, cujo objetivo é apontar ações a serem adotadas para a retomada da produtividade no setor industrial no pós-pademia, o elevado custo da energia elétrica é um dos principais entraves ao aumento da competitividade na indústria nacional.
Assim, no ranking do Competitividade Brasil 2019-2020, elaborado pela CNI, o país está na última posição entre 18 países, no fator Infraestrutura de Energia, devido ao custo elevado da energia elétrica e à baixa qualidade no fornecimento.
Geração Distribuída e Renováveis
De acordo com a CNI, novas tecnologias na exploração de fontes renováveis, incluindo a geração distribuída, em conjunto com os problemas causados pelo aquecimento global e as restrições ambientais, reforçam a necessidade de mudança.
Dentro deste cenário, a energia solar fotovoltaica, há muito praticada em países como EUA e Alemanha, tem um campo enorme de atuação no Brasil, rico em áreas de grande incidência solar em todos os Estados da federação.
Com a instalação de um gerador de energia solar fotovoltaica próprio, a empresa passa a gerar a energia utilizada em suas instalações e o excedente é absorvido pela rede de distribuição, que será retornada em forma de créditos para a unidade geradora, essa é a Geração Distribuída, citada pelo relatório da CNI.
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Desse modo, sem depender totalmente da compra de energia no mercado cativo, a empresa pode ter uma economia que pode chegar a 95%, dependendo dos objetivos de gestão, orçamento, estrutura e área disponível.
Atualmente, a energia solar fotovoltaica é a fonte de geração que dá mais autonomia para o setor industrial, pois a estrutura é relativamente simples e a manutenção é mínima.
Energia solar é viável para sua empresa?
Em vista disso, sem carregar o peso com energia elétrica no orçamento anual, a indústria é capaz de investir em outros pontos mais importante para o crescimento da empresa, tais como aquisição de novas tecnologias, equipamentos e mão-de-obra qualificada.
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