fbpx

O impacto da [falta de] gestão energética no custo de produção

Uma das formas de reduzir custos de produção é  focar na redução das despesas variáveis.

De acordo com o Sebrae, despesas variáveis são aquelas que variam proporcionalmente ao volume produzido ou ao volume vendido, ou seja, só haverá despesa, se houver venda ou unidades produzidas.

Neste quesito encaixa-se a energia elétrica. Ademais de ser mais custosa de acordo com seu volume de produção, outros fatores impactam diretamente no seu valor mensal, tais como, desperdícios, sobrecargas, uso em horário de ponta e falta de planejamento produtivo.

Quanto a energia impacta no orçamento da empresa?

A competitividade da indústria nacional tem grande correlação com a qualidade e custo dos seus principais insumos. Dentre eles, destaca-se a energia elétrica que representa mais de 40% dos custos de produção, de acordo com o Sistema Firjan.

Portanto, qualquer ação que visa reduzir o valor mensal de energia elétrica dentro do processo industrial leva a inúmeros benefícios, entre eles, melhor competitividade no mercado com preços mais acessíveis, aumento na margem de lucro, alocação de recursos em setores mais importante dentro da indústria, entre outros.

O que fazer para ter gestão energética na sua empresa

A gestão energética é um conjunto de elementos que interagem dentro de uma organização com o objetivo de estabelecer uma política energética a fim de atingir metas propostas.

Dessa forma, a gestão energética é realizada por meio da implantação de um projeto de eficiência energética pautado nos objetivos de gestão da empresa como um todo bem como nas condições da rede elétrica, que pode necessitar de mais ou menos intervenções.

Leia também
– Energia solar é viável para sua empresa?
– Eficiência energética: produza mais com menos

O uso eficiente da energia elétrica na indústria leva a uma melhor utilização das instalações, equipamentos e motores. Consequentemente haverá maior redução no consumo de energia e economia com a despesa de energia.

De acordo com artigo publicado em O Setor Elétrico, a análise de 217 projetos de eficiência energética de 13 setores industriais, mostrou que o custo médio economizado foi de R$ 79,00 MW/h.

Essa economia proporciona ao industrial direcionar recursos para outras prioridades.

Dentre as vantagens da gestão energética estão aumento de produtividade, maior padrão de qualidade do produto final, manutenção da segurança – menor risco de choque elétrico e incêndios -, diminuição de interrupção na produção para manutenção corretiva, entre outras.

Monitoramento como ferramenta de gestão energética

O monitoramento e o controle dos processos é realizado com o gerenciador de energia. O objetivo é otimizar o consumo de forma automática sem interromper o processo de produção. Dentre as aplicações, encontram-se:

  • Eliminar desperdícios
  • Aumentar eficiência
  • Mudar padrões de consumo
  • Monitorar as distribuidoras
  • Elaborar rateios com precisão
  • Controlar cargas
  • Controlar Fator de Potência e energia reativa
  • Conhecer as sazonalidades de consumo
  • Determinar custo específico
  • Determinar consumo específico
  • Determinar custo de produção – por setor e período

O que é monitorado ?

No Sistema de Gestão Energética são monitoradas as grandezas elétricas e acompanhar o histórico de consumo da indústria com o objetivo de reduzir custos por multas de ultrapassagem de demanda, fator de potência excessivo (energia reativa), manter um padrão de eficiência energética a fim de reduzir o valor da conta de energia.

De acordo com estudo publicado em O Setor Elétrico, através de um sistema de gerenciamento é possível monitorar uma série de variáveis em tempo real e armazená-las para análises que potencializem o uso eficiente da energia elétrica.

Dentre as grandezas/eventos que podem ser armazenadas, podemos citar:

  • Corrente;
  • Tensão;
  • Consumo de energia ativa;
  • Consumo de energia reativa;
  • Demanda;
  • Fator de carga (FC = demanda média / demanda máxima);
  • Fator de utilização (FU = demanda média / demanda contratada);
  • Fator de potência;
  • Demanda máxima;
  • Produção (unidades produzidas pela atividade-fim da empresa);
  • Consumo específico (consumo de energia/unidades produzidas);
  • Afundamentos de tensão;
  • Elevações momentâneas de tensão;
  • Transientes;
  • Distorção harmônica de V e I;
  • Interrupções de energia da distribuidora;
  • Interrupções de energia em alimentadores internos;
  • Data/hora das cargas retiradas por atuação do controle de demanda e fator de potência.

A Testari Energia ajuda empresários do setor industrial a reduzir seu custo com energia elétrica através de projetos personalizados para cada indústria, levando em conta os objetivos de gestão da empresa aliados às necessidades da planta elétrica atual.

Fale com um consultor